A Lua: o segundo astro criado por D'us
A Lua foi o segundo astro criado por D’us, ela é o astro que representa a manifestação dos padrões emocionais de cada pessoa (a forma como cada pessoa responde emocionalmente às situações), principalmente através da convivência com a mãe.
A energia do signo da Lua, vista na mandala Astrológica de nascimento, e os aspectos feitos por ela, são revelados no próprio modo de ser de cada pessoa, assim como as características da mãe inerente a cada um.
Junto a energia do signo, a Sefirá em que se encontra a Lua de cada pessoa revelam se as emoções são mais ou menos intensas, a forma como a pessoa lida com elas e se a pessoa é mais ou menos equilibrada.
Além disso, a lua está ligada à memória, inclusive de vidas passadas.
O Sol: o astro Rei
Gênesis 1:16 “D’us fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a menor para governar a noite. E fez também as estrelas.”
O ascendente de cada pessoa determina a maneira como ela atua/se mostra para o mundo, inclusive quanto à aparência física.
Já o Sol, representa a essência mais profunda de cada um, aquilo que a pessoa veio trabalhar nesta vida, aquilo que realmente é e que, de alguma forma, precisa ser trabalhado para o seu próprio crescimento espiritual.
Então, podemos entender que um indivíduo nasce com o Sol em determinado signo justamente para incorporar aquelas características à sua alma.
A Lua e seu Ciclo de Lunação

LA lenda da Lua misturou-se com o Sol, porque se não fosse pela luz solar, nós nunca veríamos a lua.
A Lua circunda a Terra a cada 29 dias: a cada mês, a Lua se revela uma fatia no quarto crescente, aumentando a sua luz, até ficar totalmente iluminada na Lua Cheia. Então, conforme a Lua mingua, ela gradualmente diminui sua luz até a fase negra, quando fica invisível. Vamos entender como isso acontece:
A Lua tem uma íntima relação com o Sol. O Sol e a Lua retratam um relacionamento conhecido como ciclo lunar. O ciclo lunar é o ciclo das fases da lua, mudando da nova para a cheia e para a negra, que mostra a sua relação fluida e sempre mutável com o sol conforme é vista daqui da Terra.
A relação íntima de Lua com o Sol segue um padrão de onda de aumento e diminuição da luz, ou na separação do Sol e no retorno para ele. A cada noite, a Lua revela uma faceta diferente de sua face luminosa, ora sombria, conforme reflete e distribui as várias quantidades de luz solar. A Lua, em si, não muda; o que muda é a sua luz.
O que nós, seres da Terra, vemos como as fases da Lua são, na verdade, reflexo da relação mutável da Lua com o Sol.
O Sol e a Lua referidos como “os luminares”, são os corpo astronômicos mais proeminentes no céu. Juntos eles incorporam o princípio da polaridade, tanto no mundo físico quanto em nossa natureza psicológica. Em nosso dia a dia, os ritmos alternantes entre o Sol e a Lua regulam os nossos ciclos de dia e noite. Assim como o Sol regula a luz do dia da consciência e o mundo externo objetivo, a lua regula a noite do inconsciente e a nossa vida instintiva intuitiva interior. A escuridão e a luz refletem nossos períodos de receptividade e criatividade e de contemplação e ação.
Os antigos personificaram essas duas luzes como o Deus Sol e a Deusa Lua, que eram vistos como a fonte das energias masculina e feminina. O Sol e a Lua são opostos complementares. Com o princípio masculino incorporado na nossa noção de Deus e o princípio feminino na de Deusa, eles são a manifestação da mesma força divina primeva e indiferenciada. Se originam da mesma fonte e para ela retorna. Quando essas duas polaridades são unidas de tempos em tempos, retratando o Casamento Sagrado do Deus e da Deusa, eles criam a dimensão mística conhecida como Unidade, união, iluminação. Quando essas duas polaridades são periodicamente separadas, elas dão à luz, simbolicamente, à Criança Divina, a dimensão mística conhecida como as formas de vida manifestadas.
O Sol, emanando luz brilhante e calor, projeta sua energia ardente e criativa para fora. A qualidade reflexiva da Lua distribui essa luz para a terra durante as horas de orvalho e umidade da noite, proporcionando a matriz fértil da qual a vida pode germinar e crescer.
A Lua, como musa, faz a a mediação entre Sol e a Terra. Os seres da Terra não podem assimilar diretamente as poderosas energias do Sol sem serem consumidos nas chamas dessa energia constante de alta voltagem. A Lua intervém por nós e distribui a luz do Sol em um padrão rítmico de aumento e diminuição, que nós vivenciamos como as marés dos oceanos e o fluxo sanguíneo da mulher. Assim, a Lua possibilita aos seres da Terra absorver gradualmente a luz solar e utilizá-la para criar nossa vida orgânica e psíquica.
O Sol e a Lua são forças opostas, no sentido de serem conflitantes e irreconciliáveis. São as contínuas interação e interpenetração das forças solares e lunares que criam as condições necessárias para a vida existir aqui na Terra. Na sua dança, nós podemos vê-los eternamente se aproximando e se afastando um do outro, apenas para retornar para o abraço do casamento sagrado.
O ciclo de Lunação e os povos antigos
De acordo com os povos antigos, que eram muito conectados com o ritmo solar-lunar.
A Lua veio para simbolizar os temas de fertilidade e do nascimento, do tempo e do destino, da mudança e da transformação, os segredos do desconhecido, da morte e da regeneração. A Lua era considerada um ponto de encontro dos mortos, o depósito de sementes da vida e, neste sentido, um ser feminino. Segundo os povos antigos, a Lua era a força que fertilizava e acelerava toda a vida (ciclo de acasalamento dos animais, natureza sazonal da produção da colheita, os ciclos menstruais das mulheres e gestações, refluxos rítmicos dos poderes fertilização da lua; a relação da lua com as marés, etc).
E foram estes povos antigos que observaram a capacidade da Lua de aparecer em uma forma, um lugar e uma cor diferente a cada noite; a Lua passou a encarnar a verdade da mudança e da transformação. O movimento constante da Lua pelo céu, alternando as faces escura e iluminada, ensinou às pessoas que nada permanecia estático, tudo estava em permanente mudança, ascendendo e descendendo, morrendo e renascendo. A Lua passou a simbolizar o ciclo de transformação e a capacidade de uma se transformar em outra.