Não aceite suborno
A Porção dessa semana se chama juízes e por isso está com algumas leis sobre essa profissão, mas do ponto de vista da Kabbalah todos os textos também servem para a nossa vida particular.
Juiz não pode aceitar suborno porque segundo a Torah isso cego aos olhos.
E os sábios da Kabbalah dizem que o que Torah diz parece ser muito óbvio, mas o óbvio para eles sempre tem uma lição por trás.
Já que o ensinamento serve para todos nós, não estamos falando de uma pessoa que julga ações no tribunal e sim de nós que julgamos as circunstâncias da vida o tempo todo.
Muitas vezes afirmamos que podemos ser imparcial, mas a Torah discorda quando nossos interesses estão envolvidos. O suborno é ver a realidade distorcida.
A gente tem que ficar atento para que não seja subornado pelos nossos próprios interesses e emoções.
Quando precisamos julgar nossa vida, a Kabbalah diz que é interessante ter um mentor confiável (a seu modo religioso, psicólogo, numerólogo..).
A Kabbalah diz que julgamos o tempo inteiro e já que isso acontece que seja sem suborno.
Boa semana!
Dênie Rosa é Engenheira Civil, Numeróloga Cabalística e Taróloga.

Testemunhas
O Zôhar diz que estamos em dos períodos mais importantes do ano cabalístico, um período de julgamento da humanidade. D’us revê os atos de todos durante esse período. E explica que temos 4 testemunhas que ajudam D’us a fazer este julgamento.
São elas: nossos olhos, nossos ouvidos, então estão aí duas testemunhas pessoais contando tudo que viram e ouviram.
E duas testemunhas que são coletivas: sol e lua. Tudo que foi feito durante o dia o sol narra a D’us e a lua, tudo que foi feito durante a noite irá narrar.
Porém dentre estas testemunhas as mais validadas são somente 3, porque a lua é considerada uma testemunha falha, já que tem períodos, por exemplo, que fica minguante e há uma dificuldade de narrar tudo que viu. Posso acrescentar que no Tarot a lua é presenteando pro arcano 18 representando a noite, o oculto, medos conflitos e instabilidades. O que comprova a falha da testemunha da lua.
Então diante do explicado estamos em um período interessante para que façamos uma reavaliação, parar e perceber onde errou e o que é possível ser feito. Fazer reparos no mundo físico e espiritual, o que chamamos de TIKUN pela Kabbalah.
Esse assunto TIKUN se encontra no site como conteúdo gratuito.
Bom diaaa
Dênie Rosa é Engenheira Civil, Numeróloga Cabalística e Taróloga.

Perdoar e ser perdoado
A Porção dessa semana é sobre os juízes, os julgamentos. O Zôhar diz que estamos em um período em que somos julgados.
Ontem foi falado sobre as 4 testemunhas do julgamento (se você perdeu esse conteúdo ele está no site).
E o Zôhar explica como deixar as testemunhas do nosso lado e a nosso favor:
Pedindo perdão a quem você magoou e por outro lado, se alguém tentar pedir perdão a você por algo feito, deveria tentar perdoar.
Não é nada fácil. Mas perdoar e ser perdoado restabelece o equilíbrio espiritual.
Dênie Rosa é Numeróloga Cabalista, Taróloga, eng. Civil e pintora.

Olho por olho, dente por dente
Segundo o Zôhar estamos em um período em que podemos ser julgados, um período de julgamento da humanidade.
A Lei do “Olho por olho, dente por dente”. Geralmente as pessoas entendem essa Lei como uma vingança ou punição a quem cometeu um crime, mas essa Lei no sentido espiritual e na Torah se aplica de outra maneira.
Essa Lei não funciona como: você matou, você irá morrer. A Torah diz que não é necessariamente assim. Ela se aplica a falsas testemunhas. Testemunhas que dão um falso testemunho para prejudicar alguém.
A Torah diz que essa testemunha receberá a pena que ela quis imputar no outro. E explica que é tudo sobre a intenção da pessoa, não importa se ela conseguiu ou não, ela é passiva de punição.
Qual o ensinamento disso?
O PESO DA INTENÇÃO.
Não importa não ter feito o ato, a intenção já gera uma CARGA ESPIRITUAL e quando é para algo negativo é mais forte ainda e ainda pode ser responsabilizado pelas coisas que está intencionando.
É preciso ter cuidado com nossos planos, intenções e projetos.
O Zôhar lembra que quando a gente julga alguém a gente age como testemunha e pode trazer essa pena para você. O pensamento “bem feito!”, “você mereceu!”. Se você fica feliz com o que acontece com o outro de punição: cuidado! O Zôhar diz que você pode começar a atrair esse julgamento para você.
Veja bem o que você deseja para os outros, porque pode se voltar para você mesmo.

Uma lacuna entre 6 e 7
O Zôhar fala nessa Porção sobre as falsas testemunhas explica quem são elas e por que conseguem fazer isso.
O Zôhar explica que uma das falsas testemunhas no julgamento de D’us está representada pela cobra. O Homem deveria ter esperado o sétimo dia para comer do fruto, mas comeu no sexto dia influenciado pela cobra. E com isso ele criou uma desconexão entre esses dois dias, existindo, então uma falha no meio do 6 e 7.
Olhando isso em termos espirituais quanto a Árvore da Vida, o 6 representa as esferas do meio que representam o mundo das emoções, enquanto que o 7 representa a última esfera, Malkuth, o mundo físico, das emoções.
E o que isso significa na prática? Qual o ensinamento?
Existe uma desconexão entre o que nós sentimos e o que nós conseguimos expressar no mundo físico. Ou entre o que nós fazemos e o que nós sentimos. Exatamente porque existe esta lacuna no homem, esta desconexão entre 6 e 7 e é exatamente nesta lacuna que as falsas testemunhas se aproveitam inserindo dúvida, incongruências e paradoxos entre emoção e ação.
A grande sabedoria é aprender a lidar com esta falha, ganhando domínio sobre o veneno da cobra (digamos assim).
